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27/01/2023

Consumidores pretendem gastar aproximadamente R$ 200 nas compras de material escolar

Pesquisa do Sincomércio-BSVR também aponta a expectativa dos comerciantes: 68% acreditam que o período de volta às aulas trará aumento nas vendas

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Com o fim das férias de verão, as famílias da Baixada Santista e Vale do Ribeira começam a se preparar para o período de volta às aulas. Este ano, os consumidores estão buscando liquidações e produtos de alta durabilidade, dentro de um orçamento em torno de R$ 200, para as compras de material escolar. As informações são da pesquisa de expectativa realizada pelo Sindicato do Comércio Varejista da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sincomércio-BSVR), entre 13 e 23 de janeiro, com 200 consumidores e lojistas da região.

Apesar do limite de R$ 200 da maioria dos entrevistados (27%), ainda existem aqueles (24%) que pretendem investir um pouco mais no material escolar, apontando uma despesa de acima de R$ 300 na aquisição de itens como mochilas, canetas e lápis, livros e cadernos. Já para 19% dos consumidores, o valor da compra ficará entre R$ 201 e R$ 300; outros 19% mencionam uma intenção de R$ 51 a 100. Somente 11% indicam uma expectativa de, no máximo, R$ 50.

De acordo com a pesquisa, os itens mais procurados são: lápis e canetas coloridas (84%); cadernos e agendas (62%); materiais de papelaria como sulfites, cartolinas e pastas (39%); mochilas e lancheiras (38%) e livros (23%). Na hora de escolher a loja, 73% afirmam que descontos ou liquidações são as ações mais atrativas, porém, o bom atendimento ainda é uma prioridade entre muitos (59%). Nesta parte do questionário, os entrevistados podiam escolher entre diversas opções.

Nas famílias da Baixada Santista e Vale do Ribeira, a compra dos itens escolares é uma experiência coletiva: os filhos participam do processo em 68% dos casos. Enquanto nos demais 32%, as crianças não estão envolvidas na seleção. 

A principal preocupação dos pais, mães e responsáveis é a durabilidade dos produtos; esse foi votado como o mais importante critério de compra entre 94% dos clientes. Embora não tão alta na lista, a facilidade de pagamento também é essencial no momento decisório, já que 59% decidiram que irão passar os produtos no cartão de crédito. Mesmo assim, o débito e o dinheiro foram citados como a escolha dos outros 41%, sendo que 23% preferem o primeiro e, 18%, o segundo.

 

COMERCIANTES ESPERAM AUMENTO NO NÍVEL DE VENDAS

Para os empresários, o momento será próspero: 68% preveem um aumento no nível das vendas em relação ao ano anterior. Dentro desse número, 30% calculam um crescimento de 5% a 10%, enquanto 26% estão contando com uma adição superior a 15%. Por outro lado, 24% têm uma perspectiva cautelosa, imaginando que o aumento nas vendas chegará aos 5%. Por fim, os que supõem faturamento entre 10% e 15% representam 20% dos resultados.

É interessante notar que mesmo os comerciantes que não aguardam crescimento nas vendas permanecem otimistas e avaliam que o consumo se manterá no mesmo nível de 2022. Essa parcela corresponde a 27% dos entrevistados. Apenas 5% apontam uma expectativa negativa, com um cenário de queda nas vendas. Entre eles, 66% culpam a crise econômica no País e 34% o desinteresse dos consumidores.

Os lojistas da Baixada Santista e Vale do Ribeira revelam, também, como estão preparando os negócios para atrair os clientes: novos produtos (83%); promoções e ofertas (37%); decoração especial da vitrine e da loja (32%); divulgação em mídias digitais (31%); treinamento dos funcionários (16%). Nesta parte do questionário, os empreendedores podiam escolher entre diversas opções.

Em relação ao mês de maior movimentação, os gestores explicam que grande parte das pessoas (54%) deixam as compras para o início das aulas, enquanto 46% se adiantam e garantem o material em janeiro. 

A pesquisa tem caráter quantitativo, pelo método de levantamento com amostra aleatória simples e estratificada.