• Botão para formulário
  • Botão para acessar Boa Vista SCPC
Botão para acessar Boa Vista SCPC Botão para formulário
19/05/2025

Varejo da Baixada Santista e Vale do Ribeira registra crescimento em fevereiro, acompanhando alta estadual

Mesmo com inflação e juros elevados, setor avançou cerca de 5% na região, impulsionado pelo emprego e pela renda

Foto

O comércio varejista da Baixada Santista e do Vale do Ribeira registrou crescimento de cerca de 5% no mês de fevereiro de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. O dado foi apurado pelo Sincomércio Baixada Santista e Vale do Ribeira e acompanha o movimento de expansão verificado em todo o Estado de São Paulo, onde o setor apresentou elevação média de 8,9%, conforme a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista (PCCV), desenvolvida pela FecomercioSP em parceria com a Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP). 

Entre os ramos com melhor desempenho no mês destacam-se vestuário, calçados e tecidos; autopeças; concessionárias de veículos; eletrodomésticos e eletrônicos; farmácias; materiais de construção; móveis e decoração; e supermercados. 

No acumulado do primeiro bimestre, as vendas no varejo paulista alcançaram crescimento de 9,4%, totalizando R$ 114,6 bilhões em faturamento real — R$ 9,3 bilhões acima do valor registrado no mesmo intervalo de 2024. Já nas cidades da Baixada Santista e do Vale do Ribeira, o crescimento se manteve em torno de 5%, sinalizando resiliência do setor e recuperação gradual da atividade comercial, mesmo diante de um cenário marcado por inflação elevada e juros ainda elevados. 

Para o presidente do Sincomércio, Omar Abdul Assaf, o resultado positivo reflete, principalmente, o aquecimento do mercado de trabalho e a expansão da massa de renda disponível. “Apesar das adversidades econômicas, os consumidores da região continuaram consumindo, o que favoreceu o desempenho do varejo, especialmente em setores de primeira necessidade e itens de utilidade doméstica”, afirma. 

Assaf, no entanto, reforça a importância de atenção redobrada no segundo semestre. “A inflação acumulada próxima a 6% pode comprometer o poder de compra da população nos próximos meses. Além disso, a taxa Selic em patamar elevado ainda impõe limitações ao acesso ao crédito e à aquisição de bens de maior valor agregado.”